tag:blogger.com,1999:blog-55107955616965138112024-02-20T10:58:18.334-03:00Espiritualidade na vidaUma abordagem mais sensível para os tempos conturbados. Tornar a espiritualidade uma parte real do nosso trabalho e vidas.Unknownnoreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-73716765169319825752019-04-07T19:02:00.001-03:002019-04-07T19:02:37.481-03:00Meditação - antídoto para a ansiedade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://www.dropbox.com/s/xvw94u0z4lxdm9k/Meditacao%20antidoto%20para%20a%20ansiedade.pdf?dl=0">Link</a> para o material do retiro do fim de semana em Serra Negra, Meditação - antídoto para a ansiedade.<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-55838462540386467132018-08-09T12:10:00.000-03:002018-08-09T12:10:05.031-03:00Nuevo canal de video no Youtube en español<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Ola pessoal. Se vocês têm amigos hispanos voce pode mandar este link para eles:<br />
<a href="https://www.youtube.com/channel/UCXPvi4aV3oenbZz4ZxK8w1w">https://www.youtube.com/channel/UCXPvi4aV3oenbZz4ZxK8w1w</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-22293569143699903922018-05-28T12:06:00.002-03:002018-05-28T12:06:05.104-03:00Viver e meditar - novo canal no Youtube<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUX4lLxh9O66TBuocDdUptHULhIzXxogBrAwWENgOaDnIC5U3NCignP8y0tw4NxlbBPeqHv-IcoEHLUN_jElKtxuc9NpxviF8FIlGKJqNpS2LHzvRNB5-aAmKO0nlDpyLEB5qAR0YQqA/s1600/viver+e+meditar.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="501" data-original-width="990" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUX4lLxh9O66TBuocDdUptHULhIzXxogBrAwWENgOaDnIC5U3NCignP8y0tw4NxlbBPeqHv-IcoEHLUN_jElKtxuc9NpxviF8FIlGKJqNpS2LHzvRNB5-aAmKO0nlDpyLEB5qAR0YQqA/s320/viver+e+meditar.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
Queridos todos<br />
Decidi oferecer reflexões curtas gravados em video num novo canal Viver e Meditar.<br />
Aqui é o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=HHFS_gUVmMY&t=3s">primeiro.</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-33901674982140825942017-08-21T17:05:00.001-03:002018-06-17T19:46:14.890-03:00Material do retiro de Inteligência Espiritual junho 2018<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O material do retiro está aqui:<br />
Podem fazer um download dos Powerpoints que usei <a href="https://www.dropbox.com/s/1hfbratnazwqutq/Inteligencia%20espiritual%20retiro%20serra%20negra.pdf?dl=0">AQUI</a>.<br />
O Video da Meditação <a href="https://www.dropbox.com/s/f59nkzphj8s9cxv/Deep%20Meditation%20Experience.mp4?dl=0">AQUI</a><br />
Não se esqueçam, meu novo canal de videos de 3 minutos, 3 vezes por semana <i>"Viver e Meditar"</i> <a href="https://www.youtube.com/channel/UC13Vp3d9hlz6h1q4avzYF9A">Youtube</a> e <a href="https://www.facebook.com/viveremeditar/">Facebook</a><br />
<br />
Saudações de Paz para todos!<br />
Ken</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-11988592123345384712016-12-19T13:51:00.001-02:002016-12-19T13:51:08.458-02:00Apresentação: Alma Quântica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Para os participantes do retiro do fim de semana 17 e 18 de dezembro de 2016:<br />
<a href="https://www.dropbox.com/s/pa2d57r88thtg5j/alma%20quantica%20para%20distrib.pdf?dl=0">LINK</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-85799536799387851032016-12-14T11:25:00.001-02:002016-12-14T11:31:23.261-02:00Maestria da mente (3) - os macacos descontrolados<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB3y_QSR_xgCBTAMMhB1ahgjXy31Ihp3YgGjcAp9iRcdjQwADmm-F0aEpve5guo366Tob9hrPQSqRBOs7CcwrnM_Y7YmdeNl4knoxftMJ8r4juUVZjvaeHTQLfPb4AJyMReP2h49UTSQ/s1600/monkeymind-200x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB3y_QSR_xgCBTAMMhB1ahgjXy31Ihp3YgGjcAp9iRcdjQwADmm-F0aEpve5guo366Tob9hrPQSqRBOs7CcwrnM_Y7YmdeNl4knoxftMJ8r4juUVZjvaeHTQLfPb4AJyMReP2h49UTSQ/s1600/monkeymind-200x300.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Que fazer com os macacos soltos na cabeça?</i></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>"O objetivo de cada alma é a liberdade, a maestria, a liberdade da
escravidão da matéria e do pensamento, a maestria da natureza externa e
interna."</i></span></div>
<div dir="ltr">
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esta é uma frase de Swami Vivekananda, um dos mais respeitados mestres
espirituais dos tempos modernos. Ele foi praticamente o primeiro iogue indiano a
aparecer <span style="background-color: white;">antes dos olhos ocidentais</span>. No primeiro Parlamento das Religiões Mundiais, realizado em
Chicago em 1893, ele impressionou muitos com sua simplicidade e clareza. Apenas
dizendo o óbvio, "Irmãs e irmãos da América!", ele foi aplaudido de pé durante
dois minutos pelos sete mil presentes. Em determinado momento, chamou a atenção
gentilmente para a prisão das nossas respectivas crenças. Contou a história de
um sapo que acreditava que o poço onde morava <span style="background-color: white;">era o único no mundo sobre o qual queria saber
</span>e que se recusava a acreditar que poderia haver outros.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>"Isso sempre tem sido a dificuldade. Eu sou um hindu. Estou sentado no meu
pequeno poço pensando que ele é o mundo inteiro. O cristão se senta no seu
pequeno poço pensando que aquele é o mundo inteiro. O mulçumano se senta no seu
pequeno poço pensando que ele é o mundo inteiro."</i></span></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhblweGHvtM0GWPGXX_XgDcguuY5MvvB_HY0DEYIaKEAnD7L-akkjrNgHyP09wp_D5ERxhXtFonxfHMqmwaEaTHGHfqzi4LMwkkm3mLLfn-D9NI0xW9GPmAnCJiZyIODdt1AMBq0deLrg/s1600/vivekananda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhblweGHvtM0GWPGXX_XgDcguuY5MvvB_HY0DEYIaKEAnD7L-akkjrNgHyP09wp_D5ERxhXtFonxfHMqmwaEaTHGHfqzi4LMwkkm3mLLfn-D9NI0xW9GPmAnCJiZyIODdt1AMBq0deLrg/s1600/vivekananda.jpg" /></a></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Esquecemo-nos confortavelmente que crenças e práticas são, na sua maioria,
externas ao nosso ser mais profundo. Conforme vamos mais para dentro da
experiência do estado interior, nos afastamos de palavras, símbolos, rituais e
até mesmo das diferenças religiosas. Apesar das nossas diversas culturas e
tradições, somos muito parecidos em nossos núcleos espirituais. É como se a
mente estivesse presa em seu estado mais superficial onde ela não tem nenhuma
chance de controlar a si mesma.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em seu livro clássico, 'Raja Yoga', ele compara a mente com as palhaçadas
de macacos. Não apenas qualquer macaco, mas um macaco bêbado pelo vinho do
desejo, envenenado pelo escorpião do ciúme e possuído pelo demônio do orgulho.
Mesmo se sua metáfora seja forte, todos nós podemos compreende-la. É fácil
entender que, se apenas ficamos observando as travessuras do macaco, embora
podemos acalmá-lo, não poderemos alterá-lo.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Procurando por um paralelo a esta falta de controle na espiritualidade
ocidental, me deparei com um clássico inspirado de Thomas à Kempis, A Imitação
de Cristo - do século 15.</span></div>
<div>
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">"Sempre quando um homem deseja alguma coisa além da medida, ele
imediatamente se torna inquieto. O homem orgulhoso e avarento nunca está em
repouso; enquanto os pobres e humildes de coração permanecem em uma abundância
de paz."</i></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Apesar de sua linguagem arcaica, qualquer pessoa de qualquer tradição pode
se relacionar com esta explicação das razões para a inquietação mental. Assim,
precisamos saber como a mente funciona, a fim de controlá-la.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A partir da experiência de mais de quarenta anos como estudante e professor
de meditação Raja Yoga, eu ainda me sinto como um novato quando vejo a
infinidade de coisas que ainda preciso aprender sobre meu mundo interior. Posso
dizer honestamente que o problema não é a mente em si, mas o que acontece nela.
Num nível superficial, a meditação pode ser “não pensar em nada” na tentativa de
produzir clareza. Assim dizem os adeptos modernos. Na realidade, tenho que
entender o que está criando os milhares de "destroços" na mente e lidar com
isso.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em um nível básico, a mente é como uma praia onde as ondas da atividade
mental estão quebrando. Há um mar de experiências passadas e possibilidades
futuras que gira para lá e para cá, de uma forma aparentemente aleatória à
medida que tentamos lidar com o que está sendo trazido à praia. Se permaneço
como uma testemunha passiva do jogo das ondas, posso ficar anestesiado pela
incessante inquietude. Eu esqueço que sou o mestre sentado na praia e não apenas
um observador impotente. Eu não sou a praia da mente. Eu tenho uma mente. Eu sou
o criador do meu mar de experiências e tudo que vem com ele. Eu tenho um
intelecto através do qual posso escolher conscientemente o que eu quero pensar e
o que fazer com ele, uma vez que eu o criei.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Talvez o maior obstáculo para o controle do mundo interior é a própria
palavra "controle". A imagem imediata do controle da mente é alguém fazendo
esforços árduos para restringir, regular ou aplicar um freio para as coisas que
o mar está jogando na praia.</span></div>
<div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDobRk_EQ5ZdTUEzFzp2-5kZAOSWVii8LEPscrrR2BWmAf088A94FXd-6Lsle1XoFHSRY6jyAysAcqA5zLrUCQzOrQ9hjNOfTt12cdWhI4i9vpdbwyg6cYdPPo0azoTgu_SmDHvAjktA/s1600/dimmer.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDobRk_EQ5ZdTUEzFzp2-5kZAOSWVii8LEPscrrR2BWmAf088A94FXd-6Lsle1XoFHSRY6jyAysAcqA5zLrUCQzOrQ9hjNOfTt12cdWhI4i9vpdbwyg6cYdPPo0azoTgu_SmDHvAjktA/s1600/dimmer.JPG" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Na minha própria prática, tenho visto que o poder espiritual e a qualidade
da atividade mental estão relacionados. É como se houvesse um interruptor
interior do tipo <em>dimmer</em>. Conforme eu aumento meu poder espiritual
através da meditação, há luz suficiente para enxergar as coisas claramente. A
negatividade desaparece no fundo e um senso de controle natural surge. Conforme
eu levo o <em>dimmer </em>para baixo, as sombras voltam trazendo consigo a
inquietação.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um exemplo fácil é entender a relação entre a expectativa e a plenitude.
Conforme meu sentimento de plenitude interna sobe, não há nada que desejo ou
espero dos outros ou das situações. Conforme ele vai para baixo, todos os tipos
de desejos surgem tentando compensar o vazio interior.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então, toda a questão da maestria mental está relacionada com a quantidade
de energia espiritual que posso gerar e acumular. Com a minha bateria interna
cheia posso enfrentar qualquer coisa. Se não, as situações quase sempre serão
mais fortes que a minha capacidade de lidar com elas, trazendo consigo uma
sequência interminável de pensamentos inúteis e negativos.</span></div>
<div>
</div>
<div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Então, como carregar a bateria? Vou abordar este tema no próximo
post.</span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-79271561203806763652016-12-06T15:02:00.000-02:002016-12-14T11:26:55.002-02:00Maestria da mente (2) - meditação e mindfulness<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1aGxy_ZH9QOPw6iH65c12mamRsZpkwBJe9iTfF93n1khf90uJwFxfYmlS2KjkOkyrTEi32QpVXvs6vKVvGYUm3LfXA4c-FbLeO8dbARbCBsljhjFHlW_HVosvY-lpQUuEXqdhv99gGw/s1600/concept-mindfulness-x3-heads.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1aGxy_ZH9QOPw6iH65c12mamRsZpkwBJe9iTfF93n1khf90uJwFxfYmlS2KjkOkyrTEi32QpVXvs6vKVvGYUm3LfXA4c-FbLeO8dbARbCBsljhjFHlW_HVosvY-lpQUuEXqdhv99gGw/s400/concept-mindfulness-x3-heads.jpg" width="400" /></a></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Hoje
há uma explosão de interesse pela meditação. Um <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=en&q=https://nccih.nih.gov/research/statistics/NHIS/2012/mind-body/meditation&source=gmail&ust=1481126967080000&usg=AFQjCNH6RnHu7aC-NQuoYiPog3MzzNEUiA" href="https://nccih.nih.gov/research/statistics/NHIS/2012/mind-body/meditation" target="_blank">estudo</a>
de 2012 nos EUA, publicado pelo National Health Institute, revelou que 8% da
população praticou alguma forma de meditação naquele ano. Dentre elas, a
meditação ‘mindfulness’ foi a que mais estava crescendo.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Como
um estudante e professor de meditação por mais de 40 anos, só posso me sentir
feliz que muitas pessoas estão tendo contato com esta prática de vida muito
antiga. Dado o caos em que estão nosso mundo e vidas, há uma demanda reprimida
por ela. Ao mesmo tempo, sou um pouco cauteloso com o marketing que cerca a
meditação.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Na
questão de meditação do tipo ‘mindfulness’, por exemplo, há uma infinidade de livros
inundando o mercado. Ela aparece como uma panaceia para muitos áreas da sociedade. Títulos como <i>“Algo”</i> <i>Mindful</i> abundam. Basta substituir o
<i>“Algo”</i> por <i>Trabalho, Comer, Fazer Exercício, Liderança, Criança, Adolescente,
Ser Pai</i> e temos a promessa de um mundo maravilhosamente consciente. Fazer
todas essas coisas de maneira mais 'mindful' obviamente traz benefícios.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Infelizmente,
como tantas das terapias que aparecem de vez em quando, nenhuma delas pode ser a
resposta para tudo. A forma como a ‘mindfulness’ é apresentada, faz com que ela
pareça como algo inventado recentemente. Como se a prática da meditação não
existisse há milhares de anos! Sabemos que a meditação em diferentes formas
sempre esteve disponível para resolver nossos problemas da vida.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Para
completar a inserção da ‘mindfulness’ no <i>mainstream</i> ocidental, até
mesmo a palavra ‘meditação’ tem sido abandonada por muitos, de modo que não
esteja mais associada a qualquer prática espiritual ou religiosa, de acordo com
suas raízes budistas.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os
expoentes da ‘mindfulness’ dizem que seu objetivo não é controlar a mente. De
acordo com a crença popular e as razões <span style="background-color: white;">descritas no blog anterior*,</span> sobre
nossos músculos flácidos mentais e emocionais, eles dizem que não é possível ter
tal controle. Em vez de controlar pensamentos, a ideia é observa-los. Assim,
acalmamos sua atividade, aprendemos a lidar com a ansiedade e assim por
diante.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Tudo
isso é verdade. Só de praticar pausas significativas nas nossas vidas frenéticas
e concentrar-nos na entrada e saída regular do ar em nossa respiração enquanto
observamos o movimento da mente, do corpo e do mundo ao redor, é uma maneira
definitiva de nos desacelerar e nos sentirmos calmos.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium; margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No
entanto, tentar fazer isso em meio a uma crise grande é outra história. Por
exemplo, diante de:</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<ul style="color: black; font-size: medium;">
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Notícias relacionadas a uma doença terminal de alguém próximo ou de nós
mesmos
</span></li>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Uma calamidade natural ou humana
</span></li>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ser roubado de todo o dinheiro e documentos
</span></li>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Passar por um divórcio
</span></li>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Perder um emprego
</span></li>
<li><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Envolver-se em um grave acidente de trânsito</span></li>
</ul>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="color: black; font-size: medium;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A capacidade de estabilizar a mente em um segundo em tais
situações requer uma longa prática e uma compreensão mais completa das razões
por detrás dos acontecimentos. Especialmente sobre o funcionamento interno do ser,
através da mente e do intelecto. Os traços de defiotos na personalidade, profundamente
enraizados, não podem ser transformados pelo simples ato de acalmar-se. Isso
exige aquilo que os antigos chamavam de <i>tapasya </i>- um estado intenso de
compreensão e conexão com o ser e o divino, que poderia queimar as sementes
dos mesmos. Em outras palavras, é possível mudar aspectos básicos da nossa
personagem através da meditação, mas não qualquer meditação. Tem que ir além do primeiro passo de atenção plena.</span></div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que muitos não sabem, é que o mindfulness está
relacionado com a prática de <i>sati</i>, uma das sete etapas para a iluminação
no budismo. Em 1881, Thomas William Rhys Davids, um magistrado britânico no
então Ceilão (atual Sri Lanka), teve de julgar vários conflitos
eclesiásticos budistas. Ao analisar textos sagrados em pali, a língua antiga do
Budismo Theravada, ele sugeriu pela primeira vez a palavra "mindfulness" como
sinônimo de "atenção" e como uma tradução aproximada do conceito budista de
<i>sati</i>.</span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Sati</i>, e seu homólogo sânscrito, <i>smṛti</i>,
significam basicamente <i>consciência</i>, ou <i>o que nos lembramos. </i>Ou,
mais simples ainda, <i>lembrança</i>, dependendo do contexto. Uma das
primeiras etapas em tradições antigas védicas de meditação é estabilizar o
<i>sm</i></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>ṛ</i></span>ti</i>, usando diversas técnicas. Uma vez que o próprio Buda nasceu
centenas de anos após a meditação védica ter criado suas raízes, ele e seus
seguidores provavelmente tiveram contato com estas tradições. Isso certamente é
aparente nas muitas similitudes na prática de meditação, especialmente em relação ao <i>sati</i>.</span></div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Ao separar o <i>sati</i> das outras seis etapas para a
iluminação, e tratar de ocidentalizá-lo, como aconteceu com tantos outros caminhos
espirituais, pode ser que tenhamos perdido a sua essência. Há tanta banalização, cursos e "especialistas" de mindfulness, em uma procura de novas maneiras
de ganhar dinheiro. Em meio a tudo isso, podemos estar enganando a nós mesmos
achando que a simples experiência de ‘nos sentirmos bem’ possa resolver nossas
questões mais profundas... enquanto as mentes continuam tão descontroladas como
sempre.</span></div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Afinal, um dos princípios centrais do budismo é que não
dá para escapar do sofrimento. Devemos entendê-lo e dar um jeito nele. Isso
exige um trabalho um pouco mais fundo do que apenas entrar em um estado de
atenção plena agradável. Os outros seis passos foram, de fato, essenciais para
completar a jornada.</span></div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No próximo blog vou compartilhar acerca de um dos maiores
mestres de meditação dos tempos modernos, Swami Vivekananda, que aborda toda a
questão de controlar nossas mentes a partir de um ângulo diferente. Vamos ver
como <i>sati</i> e <i>smriti</i> são exatamente a mesma coisa. Fiquem
atentos.</span></div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<a href="http://espiritualidadenavida.blogspot.com.br/2016/11/controle-da-mente-mestria-da-vida-1-o.html"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Blog anterior.</span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-65952976327555348052016-12-05T10:07:00.001-02:002016-12-05T10:07:17.118-02:00Apresentação - Como sustentar-se internamente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Como prometido para os participantes do retiro, Como sustentar-se internamente a pesar de tudo, na Portal da Paz, perto de Belo Horizonte, Brasil.<br />O link para a apresentação está <a href="https://www.dropbox.com/s/sr8fuozv5tlbwrp/como%20sustentarse%20internamente.pdf?dl=0">aqui</a>.<br />
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-58928572958916674352016-11-26T14:07:00.003-02:002016-12-14T11:26:42.720-02:00Maestria da mente (1) - o papel dos nãos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilacbEnjXF6EmwKrrLP7IDFD-DT_hx_blHecJGQifMLNiv-T3W5nIgRkgoFKzfiWHj0gXZZrQGj-I0EKjQ0R0OBI0ru4bqlm8JE8LKhcuuKP7pFoF1ZUfT7zp-lMJzCzQJv23WKlMVyQ/s1600/negative-thoughts-stress.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilacbEnjXF6EmwKrrLP7IDFD-DT_hx_blHecJGQifMLNiv-T3W5nIgRkgoFKzfiWHj0gXZZrQGj-I0EKjQ0R0OBI0ru4bqlm8JE8LKhcuuKP7pFoF1ZUfT7zp-lMJzCzQJv23WKlMVyQ/s320/negative-thoughts-stress.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Quantos milhares de ‘nãos’ uma criança ouve até os seus seis anos de idade?</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Não faça isso. Não toque nisso. Não responda.</i></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mesmo a palavra <em>‘infante’ </em>significa ‘aquele que não fala’ - aquele que se cala e fica amuado em um canto. Ao longo da vida, e de forma s</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">ilenciosa, vamos construindo uma resistência aos ‘nãos’. Entramos em apuros quando a nossa curiosidade se torna mais forte que a tentação e acabamos desobedecendo os nossos pais ou professores. Escutar um não se torna um problema perene.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A maioria das tradições religiosas têm também os seus mandamentos.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Não roube. Não minta. Não cometerás adultério ou violência.</i></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mesmo assim, não percebemos que a criação de listas de regras morais e sociais não garante que as pessoas consigam segui-las. O primeiro mandamento de amar a Deus antes de tudo é colocado de lado de acordo com a conveniência do momento. Ele é o último em quem pensamos, sobretudo quando as coisas dão errado e começamos a sofrer.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Certa vez uma pessoa próxima tornou-se presidente da câmara municipal de São Paulo. Ele me disse que um dos seus objetivos era reduzir as 11.000 leis locais para 8.000. Mesmo que o número tivesse diminuído no seu mandato, parece que o comportamento das pessoas não tenha alterado de forma significativa. Elas ainda jogam lixo na rua e estacionam em lugares errados. Tanto é assim, que a chamada ‘</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">indústria</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> das multas’ </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">tornou-se uma importante fonte de renda para a cidade.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em essência, o progresso tem significado mais leis, mais juízes e advogados e ainda mais infratores e prisões. O padrão se repete.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Muitos anos atrás, eu tinha acabado de voltar de uma longa viagem ao exterior. Durante minha ausência, o presidente fez uma desastrosa tentativa de conter a inflação galopante do país, algo do qual eu sabia vagamente. Ao visitar o sul do Brasil, fui convidado a participar de um debate tipo painel, na TV ao vivo, sobre assuntos atuais. Muito rapidamente o principal assunto no painel foi o de atacar o presidente. Quando chegou a minha vez, sem justificar o que o presidente tinha feito, eu mencionei que sentia compaixão por qualquer líder neste mundo caótico, que tentava controlar o que as pessoas fazem, quando individualmente quase ninguém faz um esforço para controlar suas ações e muito menos suas mentes. Esta posição mais espiritual imediatamente tornou-se o foco das críticas dos painelistas.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Talvez se alguém mais no começo das nossas vidas tivesse nos ensinado como controlar nossas mentes, todo o caos e os inúmeros regulamentos que tentam contê-lo seriam muito menores. O problema é que não existem candidatos para ensinar o ‘controle dos pensamentos’. Aqueles que são “nossos mais velhos” também não aprenderam esta arte. Alguém que simplesmente dizia ‘não’ não conseguiu substituir em nós uma compreensão e controle naturais do que fazer e do que não fazer.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Foi assim que crescemos com músculos mentais e emocionais muito flácidos. Muitos que começam a prática de meditação afirmam que ela não funciona. Eles esquecem que, exceto para os poucos sortudos, suas mentes nunca trabalharam num estado óptimo.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Aprendemos a falar, andar, cantar e até mesmo cozinhar. Ninguém jamais nos ensinou como pensar. A atenção fica pulando como abelhas em um campo de flores. Podemos estar sujeitos a até 100.000 destroços da mente em um dia*. Pensamentos, sensações, memórias, inspirações, ideias, sentimentos e desejos – todos disputam uma posição privilegiada na tela das nossas mentes. Enquanto isso, observamos o caleidoscópio que esta falta de controle produz a partir da realidade externa. Tentar enxergar claramente as coisas através destes pedacinhos da vida flutuantes é um desafio permanente. É por isso que sentar-se, ir para dentro e dar de frente com uma mente descontrolada, não encoraja muitos a praticarem a meditação.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O que fazer? Aprender a ter maestria sobre a mente ou permitir que ela continue do jeito que é?</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">No próximo blog vou falar sobre este aspecto e sobre o que é chamado meditação <i>mindfulness </i>comparando com formas mais antigas de meditação.</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: "times new roman";">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">* Veja um post anterior <i><a href="http://espiritualidadenavida.blogspot.com.br/2013/10/pensar-menos-pensar-melhor-alcancar-mais.html">Pensar menos, pensar melhor (1) - Alcançar mais...</a></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-40673416173255787332016-05-01T19:20:00.002-03:002016-05-01T19:20:53.909-03:00Auto soberania - indo além do ego limitado<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Aqui é o material do retiro que conduzi sobre este tema em Serra Negra nos dias 30/04 e 01/05/2016:<br />
<a href="https://www.dropbox.com/s/ooen1i4mv3jr94x/ego%20limitado.pdf?dl=0">Apresentação </a>Powerpoint.<br />
<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/17770695/Deep%20Meditation%20Experience.mp4">Video </a>da meditação.<br />
<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/17770695/Janela%20de%20Johari%20Folhas%20de%20Trabalho1.docx">Análise </a>das virtudes.<br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-26835853011922231462016-03-12T07:39:00.004-03:002016-03-12T07:39:46.065-03:00Contemplação - exercícios em silêncio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiq_fOSBQO7Fh5X8fTSuGdRgo0eZiOqUgcUOVSpfTDDdAQPqOi_e8cz-1BmObh-N3zNIJCGUvLwYMEqkNQcfCXNC4vmTLZ70y6cHRPZhDgJf7OsDiCG5LWJfs-QkXiun3K3RLIXpY25A/s1600/contemplation.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiq_fOSBQO7Fh5X8fTSuGdRgo0eZiOqUgcUOVSpfTDDdAQPqOi_e8cz-1BmObh-N3zNIJCGUvLwYMEqkNQcfCXNC4vmTLZ70y6cHRPZhDgJf7OsDiCG5LWJfs-QkXiun3K3RLIXpY25A/s400/contemplation.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
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<br />
<h2>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span></h2>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Praticar os exercícios a seguir de novo e de novo, de
modo que, gradualmente, você não precisa ler o texto, mas que eles se tornem
registrados em você.</span></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">1. Centrar-se no presente</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Sente-se com seus olhos ligeiramente abertos. Torne-se
consciente do mundo ao seu redor. Ouça os sons que te rodeiam. Perceba as cores
e formas. Sinta o ar que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>inspira e
expira. Sinta que você está no centro de 360</span><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"></span><span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">°de atividades em torno de você mesmo. O passado terminou
e o futuro ainda não começou. Você está literalmente no momento presente. É o
único tempo real que você tem. Aprecie-o por cinco minutos sem pensar muito.
Basta ter atenção plena no que está acontecendo ao seu redor.</span></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">2. Centrar-se na consciência da
alma</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Assim como você está sentado em seu assento fisicamente,
imagine um lugar sutil alguns centímetros atrás do ponto entre as sobrancelhas.
É a sede onde a energia consciente ou a alma se senta. Todos os pensamentos,
sentimentos, desejos e ideias, bem como as sensações do corpo chegam a este
ponto para ser processados. Sentado neste assento sutil, você aprecia as
informações que chegam e decide sobre a direção que você quer tomar. Passe
alguns minutos nessa consciência de ser a alma trabalhando através do corpo físico.
Disfrute a sensação de comando que isso lhe dá.</span></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">3. No centro da sua vida</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Como um ser espiritual, você não está apenas no centro de
tudo o que está acontecendo ao seu redor, mas você está no centro de sua vida.
Há uma rede de papéis, relações e responsabilidades que se espalha a partir de
você. Você está conectado através deles com pessoas, objetos e situações. Assim
como o centro de um círculo não se move, você está quieto e calmo no centro de
sua vida e atividades. Conforme você se torna mais tranquilo, isso tem um
efeito imediato sobre tudo o que está ligado a você. Sem mover internamente,
aproveite para servir toda a sua rede com vibrações pacíficas. Esteja ciente de
que você é o criador da realidade de sua vida.</span></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">4. Experimentando sua eternidade</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Torne-se centrado na consciência de ser a alma no corpo.
Observe o mundo físico ao seu redor, sem pensar muito. Observe as situações
atuais em que você se encontra, como se você estivesse assistindo as cenas de
um filme. Como um ser espiritual passando por esta experiência humana, esteja
ciente de que em algum momento no passado, você entrou neste corpo físico,
quando ele ainda estava no ventre de sua mãe. Você nasceu, cresceu, passou por
muitas experiências e agora você está meditando sobre a sua verdadeira natureza.
Em algum momento futuro, você, a alma, deixará seu corpo e continuará a sua
jornada. Esta vida então se torna um capítulo de um livro. Você é a energia que
dá vida a todo o livro e não apenas a este capítulo. Você é a energia
consciente que continua. Você veio de sempre. Você continuará para sempre.
Porque você não tem qualquer tamanho ou dimensão física, nada pode destruí-lo.
Você é eterno. Fique nessa consciência por alguns minutos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">5. O estado interior de paz,
amor e felicidade</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Quando você está em um estado de descanso, como descrito
acima, tem a oportunidade de experimentar as qualidades mais profundas que são
inatas à alma. Torne-se o observador e experimente que, quando você está
quieto, há paz, amor e felicidade naturais. Estas são qualidades que sempre
estiveram na alma. À medida que avançamos de uma vida para outra (ou de um
capítulo para o outro), muitas coisas são gravadas em cima dessas qualidades
originais. Com o tempo, você acaba esquecendo-as. Elas ficam enterradas pelos
desejos e considerações momentâneos. Desde que você tenha voltado para o seu
centro interior, agora pode apreciar a diferença entre o que você realmente é
profundamente e o que você se tornou, neste momento em sua vida. Permaneça
alguns minutos neste estado profundo de prazer espiritual.</span></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">6. Ligação com Deus, fonte de
poder espiritual</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Como uma alma, você não é feito de energia material. Sua
existência está em outra dimensão também. Há uma dimensão de luz sutil para
além deste universo físico, que as diferentes tradições religiosas chamamos de
céu, nirvana ou simplesmente, o lar das almas. Aquele que nós chamamos de Deus,
Alá, Javé ou Shiva também reside lá. Temos tentado fazer a religação com Ele na
oração muitas vezes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Ao ficar centrado na consciência da alma e nas suas qualidades
inatas de paz, amor e felicidade, você gradualmente se afasta da dimensão
física e se torna um observador silencioso. Internamente, você fica consciente
dessa dimensão de luz e se aproxima Daquele que é como um sol sutil, irradiando
poder espiritual. Mentalmente, visualize o encontro entre a alma e Deus.
Abra-se para receber os raios deste poder espiritual. Você vai se sentir como
se sua bateria estivesse sendo recarregada, que o seu amor, paz e felicidade
estão realmente sendo ativadas. Permaneça nesse estado de profunda apreciação
de sua conexão com a Fonte, por mais alguns minutos.</span></div>
<h3>
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">7. Relacionamento com Deus</span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT" style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Deus não é apenas a fonte de poder espiritual, mas também
é a essência de todos os relacionamentos. Concentre-se na consciência da alma e
fique mentalmente conectado com Deus, como no exercício anterior. Inicie uma
conversa com Ele em qualquer um dos relacionamentos que você considera
importante. Ele é a Mãe, Pai, Professor, Guia, Amigo, Amado e assim por diante.
Imagine que a conexão entre você e Deus gira em torno dessa relação. Inicie e
continue uma conversa durante o tempo que você quiser do seu lado da relação -
como filho, estudante, seguidor, amigo, amante e assim por diante. Deixe-se
aberto para as respostas que vierem para você na conversa. Permaneça nesta
intercâmbio amoroso por alguns minutos e retorne recarregado e pronto para
enfrentar as situações de sua vida.</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-54227577694338079262016-01-12T19:29:00.002-02:002016-01-12T19:29:51.769-02:00Para os participantes do retiro "A Última Fronteira"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/17770695/Deep%20Meditation%20Experience.mp4">Link </a>para o vídeo "Deep Meditation Experience" (Alta resolução)<br />
<a href="https://www.dropbox.com/s/11mx99ehdx7wi0z/Ultima%20Fronteira%20160109.pdf?dl=0">Link </a>para a apresentação em Powerpoint que contém as perguntas sobe o ego limitado.<br />
Aproveitem!</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-66409098405447803112015-12-18T12:15:00.001-02:002015-12-18T12:25:39.623-02:00Download da palestra sobre auto-estima de Ken, 17-12-15<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img class="irc_mi" src="http://www.sabusinessindex.co.za/wp-content/uploads/2015/11/Self-Esteem.jpg" height="223" style="margin-top: 0px;" width="400" /> </div>
<br />
No dia 17 de dezembro eu dei esta palestra pela Web - "Dê uma guinada no seus autoestima para 2016" .<br />
<br />
Aqui o <a href="http://www.brahmakumaris.org/brazil/eventos_especiais/palestras/autoestima?set_language=pt">link </a>para audio, video e Powerpoint,</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-25542248661751495962015-11-16T12:18:00.000-02:002015-11-16T12:18:04.779-02:00Como o tempo passa!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk-wn9n-CrL5Mjg2G-OgyLsqVb95vHGiKH-ibyHeO2brYplB4BCaCUSdtxEgmzykDk7jf_0eltcOLPIqY0UjR8voEbZwDBJzpiC3JOW-kUf14LF2xAuFWMzOfDOnX40dYWAlxEDmDHYg/s1600/TIME+FLIES.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk-wn9n-CrL5Mjg2G-OgyLsqVb95vHGiKH-ibyHeO2brYplB4BCaCUSdtxEgmzykDk7jf_0eltcOLPIqY0UjR8voEbZwDBJzpiC3JOW-kUf14LF2xAuFWMzOfDOnX40dYWAlxEDmDHYg/s320/TIME+FLIES.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<strong><span style="font-size: 11pt;"><span style="background-color: white;">A visão típica do</span><span style="background-color: #f3f3f3;"> tempo é </span></span><span style="background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="background-color: #f3f3f3;">mais</span><span style="background-color: white;"> ou menos assim. </span></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Alguns de nós que temos idade suficiente, ficamos um pouco assustados quando vemos nossa fotografia de 20 anos atrás. Envelhecemos. Temos menos cabelo, talvez menos dentes e, certamente, mais rugas. Talvez não tenhamos feito todas as coisas que tínhamos planejado. O tempo passou e cobrou seu preço de nós. Então, o que é essa coisa misteriosa que costura dias, meses e anos de forma tão inexorável? Não podemos vê-lo, ouvi-lo, sentí-lo, saboreá-lo ou tocá-lo. O tempo nos muda - nossa aparência física e experiência interior – mas não conseguimos mudá-lo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Dizemos que ele voa ou se arrasta, mas na verdade ele só rola para frente com a mesma constância de sempre. Não queremos desperdiçá-lo. Estamos sempre inventando novas tecnologias que supostamente nos ajudarão a "salvá-lo". Criamos todo tipo de novo veículo terrestre, aéreo ou marítimo para que possamos ir de um lugar para outro em menos tempo. Mas, muitas vezes esquecemos que o tempo também é a vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Vemos ciclos de tempo. A Terra gira sobre seu eixo e nós o chamamos de um dia. Ela faz uma volta completa em torno do Sol e chamamos isso de um ano. Podemos medir o tempo, mas seus segredos mais profundos nos escapam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Há uma história sobre um turista rico que visitava uma aldeia de pescadores na Amazônia. Ele tentou convencer um pescador de contratar mais pessoas para ajudá-lo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">A conversa foi assim:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><i>Pescador(P) - Por que eu iria fazer isso?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><i>Turista(T) - De modo que você pode pegar mais peixe.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><i>P - Por que eu iria fazer isso?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><i>T - Então, você poderia ganhar mais dinheiro para investir em sua atividade, talvez comprar mais alguns barcos.</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;"><i>P - Por que eu iria fazer isso?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i>T -<span style="font-size: 11pt;"> Com mais dinheiro você poderia ter algum tempo para relaxar.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i>P <span style="font-size: 11pt;">- Mas eu já estou relaxado. Por que eu iria querer mais algum tempo?</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i>T <span style="font-size: 11pt;">- Então você poderia fazer o que faço. Durante um mês a cada ano eu me dedico à pesca e deixo todos os meus problemas para trás.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="font-size: 11pt; line-height: 13pt;">P - Mas eu já estou pescando ...</i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Você pode ver para onde a história está indo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">O mistério do tempo tem nos assombrado ao longo da história, ao ponto de termos uma relação ambígua com ele. Queremos salvar o tempo, tanto quanto pudermos, mas quando o temos disponível, será que sabemos realmente como fazer o melhor uso dele? Trabalhamos como loucos durante o dia pensando sobre o tempo que teremos para relaxar à noite. Lutamos durante a semana para desfrutar do nosso fim de semana. Nos matamos durante o ano para desfrutar das nossas férias anuais e do nosso merecido descanso. Os anos passam e começamos a planejar nossa aposentadoria, que passa mais rapidamente do que queremos. A velhice traz doença e, finalmente, a morte do corpo acontece. Assim, achamos que nosso tempo acabou. Mas, será?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Compreender o tempo a partir da perspectiva de ser uma alma eterna, desempenhando um papel neste enorme palco do mundo, nos leva a um nível diferente de percepção, no qual o tempo se torna tão importante como a nossa consciência. A vida é uma mistura feliz de ambos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b><i><span style="font-size: 11pt;">Trecho de um livro que está para sair. Aguardem:</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: 16px; line-height: 13pt; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b><i><span style="font-size: 11pt;">O Carrossel do Tempo, por Ken O'Donnell</span></i></b></div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-17776334088538213232015-11-16T10:11:00.003-02:002015-11-16T10:11:19.604-02:00Video "Deep Meditation Experience"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3yOZbZxkidnBqmxnoTreVt0U-NULCP0nFAyun99NjjpqDIFD-XSyPqjKI_Gbvsb1M5463RPN6XDhyPIJDCwjkPTcMxm2UVP6mv_S_4kqeaIZjso4K1Sis0AHUVWlmDlQIh3s0a7SgvA/s1600/meditar.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3yOZbZxkidnBqmxnoTreVt0U-NULCP0nFAyun99NjjpqDIFD-XSyPqjKI_Gbvsb1M5463RPN6XDhyPIJDCwjkPTcMxm2UVP6mv_S_4kqeaIZjso4K1Sis0AHUVWlmDlQIh3s0a7SgvA/s200/meditar.JPG" width="200" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://dl.dropboxusercontent.com/u/17770695/Deep%20Meditation%20Experience.mp4">Link</a> para o video em alta resolução. </div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-62653626745639205982015-11-06T15:18:00.000-02:002015-11-06T15:18:50.250-02:00O custo invisível de conflitos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfEeOvkwP9wQVQq48sRgB2B26fqY3f8uC14vNO7Gqv7PATUnVJGrqEq8E8uprV70vgyuV7_S16Skk38L8NzlFbo9CLR_dwBOQtcmEbt3rD8QKCtVbEZ6TAHHGuwdEmx8px3zuCmL_15A/s1600/conflict+abstract.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfEeOvkwP9wQVQq48sRgB2B26fqY3f8uC14vNO7Gqv7PATUnVJGrqEq8E8uprV70vgyuV7_S16Skk38L8NzlFbo9CLR_dwBOQtcmEbt3rD8QKCtVbEZ6TAHHGuwdEmx8px3zuCmL_15A/s320/conflict+abstract.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>Há conflitos de todo tipo entre seres humanos.</strong> Nesta época de pânico e confusão por causa da crise financeira, eles se tornam mais exacerbados que nunca. Se conflito pode ser definido pelo atrito que acontece quando duas ou mais pessoas ou grupos tentam ocupar o mesmo ‘espaço’ ao mesmo tempo, a possibilidade que isto aconteça neste momento atual de caos, é muito grande.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Este ‘espaço’ pode ser físico no caso de duas pessoas com pressa tentarem pegar o último taxi no ponto. <strong>Pode ser emocional quando as partes envolvidas querem possuir as mesmas terras históricas.</strong> Pode ser uma briga por incompatibilidade psicológica entre posições, avaliações, interpretações ou ideologias. E geralmente custa caro.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>Com tudo que passa, os pavios curtos estão soltos e levam a disfunções nas nossas organizações.</strong> Os contatos entre pessoas se tornam mais estressantes e as regras de convivência ficam menos claras. Os relacionamentos, a produção, os planos, os clientes e consumidores e por fim a sociedade e o meio-ambiente – todos sofrem.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>Pelo fato de que os conflitos façam uma parte central do convívio humano desde o começo da história registrada pelo menos</strong>, dificilmente encontraríamos alguém que nunca tivesse sofrido prejuízo pessoal por causa deles. <strong>O problema não são os conflitos em sí mas como os percebemos e lidamos com eles.</strong> Bem compreendidos e trabalhados, eles são propulsores de mudanças positivas e necessárias. Se não, podem causar grandes perdas e atrasar nossos melhores planos a pesar das intenções nobres. Frequentemente, não é a melhor idéia que prevalece, mas o ego mais forte ou melhor amparado.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>No contexto de empresas, a lista de vítimas de conflitos é grande </strong>- oportunidades de negócios perdidas, separação de sócios, desmotivação, alta rotatividade de pessoas, mau atendimento a clientes e eventualmente sabotagem, litígio, assédio e até agressão séria. Dizem que as pessoas não deixam empresas quando pedem as contas. Deixam chefes ou colegas intragáveis.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>Pela velocidade alucinante das mudanças e pela defasagem entre o que sabemos fazer o o que temos de fazer,</strong>ficamos sem o tempo necessário para compreender e administrar os conflitos no dia-a-dia. A falta de tempo também nos remete a um tratamento superficial e sintomatico dos conflitos sem ir para suas causas verdadeiras. Isso leva a maioria a simplesmente fingir que não acontecem, tentar fugir deles ou abafá-los com os famosos 'panos quentes'. <strong>As situações que os conflitos não-resolvidos produzem, perduram e crescem como um cáncer sútil organizacional.</strong><br /><strong><br />As pessoas realmente só tentam resolvê-los quando são difíceis e caros demais para solucionar. </strong>Como disse o poeta americano Ralph Waldo Emerson “Só estudamos a geologia depois do terremoto”. O único problema é que o terremoto já causou seus danos.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><strong>Quase sempre, os perdedores maiores de conflitos grandes entre interesses econômicos, governos e tradições religiosas são a sociedade e o meio-ambiente.</strong> Milhões de pessoas comuns alimentam com suas vidas as guerras e pobrezas causadas pelas intransigências dos políticos As espécies continuam desaparencendo, as floresta minguam e os céus se tornam mais negras e o clima mais quente – muitas vezes pelos embates e degladiações dos ‘líderes’ que não querem ou não podem chegar aos acordos necessários para um mundo sustentável.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os benefícios que surgem da compreensão para prevenir e lidar com conflitos de uma forma sistêmica são enormes. <strong>O lado bom é que conflitos deixam às vistas exatamente os problemas que precisam ser resolvidas e frequentemente apontam às pessoas que precisam entrar, sair ou mudar de lugar na organização.</strong><br />Imagine uma espécie de ‘egômetro’ na sua empresa capaz de medir o custo de egos exacerbados e seu efeito nos números mensais. <strong>Os conflitos definitivamente impactam no balanço.</strong> O problema é que são difíceis de medir e portanto ignorados em nome da racionalidade.<br />Devemos sempre procurar compreender as complimentaridades escondidas nas aparentes incompatibilidades. Há uma história do temor que um rei do atual estado de Gujarat (costa oeste da Índia) tinha quando grandes contingentes de ‘parsis’ chegaram vindo da atual Iran. Eles eram praticantes da religião de Zoroastrianismo (adoradores de fogo) expulsos pelos muçulmanos.</span></div>
<div style="background-color: #f9f9f9; color: #7d7d7d; line-height: 18px; margin-bottom: 15px;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Para mostrar que não havia espaço para dividir com tanta gente, ele mandou um copo grande de leite completamente cheio. A resposta do líder dos parsis foi devolver o copo acrescentado de um pouco de açucar com a mensagem:<strong>‘Podemos conviver como leite e açucar’</strong>. Assim tem sido até hoje. Não é uma má idéia.</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-50719938975421732942015-10-08T12:11:00.001-03:002015-10-08T12:20:06.362-03:00Navegando bem no mar dos relacionamentos (2)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcPwQNzUjv4EyjjWCuhEo11ycWI6dQGlcOUBlUKb-FQqqVObcxZq7xtBYspCPpNH3YPuzdQmXNYDAmjmMFIXsp6l-2cVwuc_CZCFaDW7Hiv0A0HUEQDpF1JWg1zODRFeLzvhmd0mvHEw/s1600/diamond.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcPwQNzUjv4EyjjWCuhEo11ycWI6dQGlcOUBlUKb-FQqqVObcxZq7xtBYspCPpNH3YPuzdQmXNYDAmjmMFIXsp6l-2cVwuc_CZCFaDW7Hiv0A0HUEQDpF1JWg1zODRFeLzvhmd0mvHEw/s400/diamond.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Calibri; font-size: small; margin-bottom: 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-size: small; margin-bottom: 0pt;">
<span lang="PT" style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em um post anterior eu escrevi sobre o comércio emocional que acontece nos relacionamentos íntimos. Nós medimos uns aos outros por aquilo que damos ou recebemos. Um dos aspectos que faz com que um verdadeiro intercâmbio de bons sentimentos mútuos seja difícil é a tendência quase onipresente de ver defeitos. Três pessoas estão falando e uma delas vai embora. Os dois que permanecem imediatamente falam sobre quem? Geralmente, sobre aquele que acabou de sair e nem sempre de uma forma cortês.<br />Certa vez uma mulher me procurou depois de uma palestra pública em São Paulo para perguntar sobre como resolver o problema que estava tendo com seu marido. Nossa conversa foi mais ou menos assim:<br />- Eu realmente não sei o que fazer com o meu marido. Ele está indo só para o brejo. Ele fica irritado em troca de nada. É muito difícil falar com ele. Ele só me corta. Ele é ... (aqui ela começou a recitar uma lista grande de seus defeitos.)<br /><i>- Você já tentou falar com ele?</i>- Centenas de vezes! Ele simplesmente não me escuta. Estou realmente preocupada. Ele pode ter um enfarto a qualquer momento. Às vezes eu acho que ele já está com um pé na cova.<br /><i>- Ele não pode ser tão terrível assim. Será que ele tem não nenhuma virtude?</i>(Aqui ela ficou em silêncio antes de responder, como se para mostrar que era algo que não estava acostumada a fazer.) Deixe eu pensar. Estou com ele há trinta anos. Ele costumava ser muito generoso e amoroso, mas faz muito tempo que eu não vi sinais disso.<br /><i>- Você realmente falou com ele sobre isso centenas de vezes?</i>- Não exatamente. Para dizer a verdade, apenas cinco ou seis.<br /><i>- Você acha que, ao focar-se em seus defeitos, você está ajudando-o a mudar?</i>- Provavelmente que não.<br /><i>- Vamos dizer que ele esteja fazendo esforço para mudar seu estado terrível. Imagine que ele também tenha se matriculado em um curso de meditação. Ele revelaria este esforço para voce?</i>- Provavelmente que não.<br />(Aqui eu dei uma imagem que ela não iria esquecer.) <i>Você diz que ele tem um pé na cova. Imagine que ele esteja deitado em um caixão tentando sair. Você sabe onde sua atitude de só ver seus defeitos coloca você? Sentada na tampa!</i>Ela deu um pequeno salto e disse:<br /><i>- Oh meu Deus do céu! O que devo fazer para ajudá-lo então?</i>- Não significa que você não vai estar ciente de seus defeitos. Mas você tem de treinar-se para ver suas virtudes por detrás deles; é como ver diamantes na forma bruta por entre as pedras.<br />Nós conversamos um pouco mais e ela partiu determinada a mudar sua atitude.<br />Este é provavelmente o aspecto mais importante de ser capaz de viver e trabalhar com outras pessoas. Se eu quero que eles melhorem, a última coisa que eu deveria fazer é um rosário de seus defeitos e repeti-los para mim mesmo e para os outros. Eu deveria me enfocar me nas suas especialidades.<br />A afirmação famosa vem à mente:<br /><i>Onde vai a atenção, a energia flui.<br />Onde flui a energia, a vida cresce.</i><br />Se eu der atenção a defeitos dos outros, eu os ajudo a cultivá-los não só neles, mas em mim mesmo.<br />Uma vez eu estava passeando pelas ruas de Budapeste e, apesar de poder ler as placas e outdoors, eu não sabia o que significavam. (Húngaro é uma das cerca de cem línguas que usa letras romanas igual ao português.)<br />Da mesma forma, só posso identificar e pensar sobre o significado de defeitos, se eu também "falar a língua deles”. O desafio é ser capaz de se concentrar nas virtudes dos outros, apesar de estar ciente dos seus defeitos. Isto ajuda as pessoas e a mim também. Afinal, nas profundezas da alma, eu também falo a língua de virtudes.</span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-39767792167091707442015-10-06T13:44:00.003-03:002015-10-06T13:53:14.872-03:00Retiro Alma Quântica - Apresentação em PDF<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Como prometí para os participantes do retiro:<br />
<a href="http://tinyurl.com/o2z9ykv"><b style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Verdana, Geneva, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">http://tinyurl.com/o2z9ykv</b></a><b></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-72953976936856764352015-08-28T05:53:00.002-03:002015-08-28T05:53:33.464-03:00Navegando bem no mar dos relacionamentos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="color: black; display: inline; font-size: small; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><strong> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxZAFuW6bY2sOQnkv86zPJxgxKwLKOHU2ap4tvkKJcPQ9fUuNqpJBEux16SEBkVvB4iVDecfnk6XCJKrqF2pOFsiL8HIuADpXaOqwrXL9ajTFUnQeRd1u1yH53WYD9EdypCwlXsDE5oQ/s1600/heavy+seas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxZAFuW6bY2sOQnkv86zPJxgxKwLKOHU2ap4tvkKJcPQ9fUuNqpJBEux16SEBkVvB4iVDecfnk6XCJKrqF2pOFsiL8HIuADpXaOqwrXL9ajTFUnQeRd1u1yH53WYD9EdypCwlXsDE5oQ/s320/heavy+seas.jpg" width="320" /></a></div>
</strong></span></h3>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Conexão e comunicação</span></h2>
<h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><strong></strong></span></h3>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Eu tenho
um novo notebook que tem apenas uma conexão micro HDMI para a apresentação de
vídeo. O projetor que estava disponível para um retiro recente sobre o tema
deste post era velho e contava com apenas um conector VGA. Eu tinha um
adaptador, mas simplesmente não conseguia fazê-lo funcionar. Um problema de
conexão e comunicação. Coincidência? Como interagimos e como nos comunicamos são
exatamente os dois campos que definem a qualidade de qualquer relacionamento.
Embora a maioria das pessoas havia vindo para o retiro para entender como
consertar ou fortalecer o relacionamento com seus esposos ou namorados, o tema
foi muito mais amplo. </span></span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
</span><div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />Existem quatro relações básicas:</span><ul style="text-align: left;">
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Comigo</span></li>
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Com os outros</span></li>
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Com o
mundo em torno de mim</span></li>
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Com Deus</span></li>
</ul>
<h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><strong>Eu comigo</strong></span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span></h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">De certa
forma eles estão todos conectados e todos começam comigo. Como eu entendo meu eu
interior e aprecio quem eu realmente sou, determina todo o resto. Se eu não for
capaz de criar um senso de valor interior que permanece relativamente constante,
não importa o que aconteça, isso acaba afetando a forma como me relaciono com os
outros, com o mundo e com Deus. Em termos simples, se eu não amo a mim mesmo eu
não posso amar os outros, o mundo ou até mesmo Deus.<br />Então, como posso me
conectar com meu eu profundo?<br />Enterrado sob o turbilhão de pensamentos,
sentimentos, memórias e apreensões confusos que geralmente compõem o nosso
estado de consciência superficial, existe o que pode ser chamado de fundação do
eu. Ela é composta por algumas qualidades básicas, tais como amor, paz,
felicidade, verdade e pureza. Se eu remover todas as associações que brotam da
minha identidade física - idade, sexo, cultura, religião, origem social e
educação - este eu original que sou ainda assim existe, como um ser espiritual
com as qualidades acima. Devido a não ter conhecimento deste segredo profundo ou
não ter o poder de expressar essas qualidades de maneira constante, eu as
procuro nos outros e no mundo. Aí o dilema. Eu desejo e espero a paz, o amor e a
felicidade dos outros e do mundo quando eu já as tenho em mim mesmo. Por
alguma razão que desconheço, eu não consigo acessá-las. Não importa o que as
pessoas ou as coisas façam, o resultado final é que estas não podem compensar o
amor, a paz e a felicidade que eu fui incapaz de me dar. Quando qualquer
relacionamento é motivado por essa falta de satisfação interior, ele nunca pode
realmente funcionar por muito
tempo.</span><h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><strong>Codependência</strong></span></h3>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"></span></h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Vemos uma típica relação de
codependência entre duas pessoas. O acordo tácito é: “Eu vou te amar, se você me
amar. Você infla o meu ego, eu vou aumentar o seu. Se não, cuidado”. Cada lado
acha que o outro precisa ser uma espécie de fonte constante de amor, paz e
felicidade, quando nenhum dos dois é. A base de um relacionamento sólido e de
longo prazo é o dar, e não o tomar ou o tentar tomar. Mesmo assim, não é apenas
uma questão de dar. É dar sem contar o que eu dou. "Eu dei pelo menos dez
exemplos de quanto eu amo você nos últimos seis meses. Você não me mostrou
nenhum. Não é justo!"<br />Entretanto, não são apenas os episódios de amor e
respeito para os quais mantemos um registro. Todos os tipos de ações estão sob o
escrutínio de ambos os lados.<br />Outra conversa típica entre dois codependentes:
</span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
</span><div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">- Quantas vezes eu lhe disse para não me interromper quando eu estou
falando para os outros? <br />- Mas você faz exatamente a mesma coisa comigo. Eu
não posso contar as vezes que você já fez.<br />- Eu odeio quando você tenta me
controlar.<br />- Mas não é isso que você faz comigo o tempo todo?<br />- Etc. etc.
<br />Este tipo de comentário ou pensamento permeia os relacionamentos
codependentes. Em vez do amor genuíno e incondicional, há uma espécie de
comércio emocional. O amante e o amado se tornam contadores de ações um do
outro. A compreensão e a compaixão tornam-se reféns do jogo de ganhar ou perder
do ego.</span><h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><strong>Um pé na cova</strong></span></h3>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Depois de uma palestra em São
Paulo uma vez, uma mulher veio até mim para reclamar sobre o marido - que ele
não era bom, que demonstrava um comportamento estranho nos seis meses
anteriores, que ela tinha falado com ele "centenas" de vezes sem resultado, que
a forma como ele estava indo, provavelmente morreria e assim por diante.
Perguntei-lhe se ele, por acaso, tinha quaisquer virtudes. Ela hesitou por um
bom tempo antes de dar uma resposta. Esse silêncio provavelmente significava que
ela não tinha pensado sobre suas virtudes por meses ou mesmo anos. Perguntei-lhe
se a sua visão constante de defeitos do marido o ajudava ou o prejudicava. Ela
respondeu que claro que não iria ajudá-lo. Então eu deixei com ela uma metáfora
poderosa: "Imagine que seu marido esteja fazendo um esforço incrível para
melhorar. É como se ele estivesse deitado em um caixão tentando sair. E lá você
está sentada na tampa! "Ela deu um pequeno sobressalto quando ouviu isso. Quando
esta ficha caiu, ela realmente me agradeceu por ter lembrado como nossa visão
pode ajudar os outros a mudarem ou pode condená-los a nunca sairem do seu
patamar.<br />Não é fácil navegar no mar de relacionamentos, especialmente com
outras pessoas que ocupam as mesmas "rotas marítimas". Mas meu pensamento pode
tornar o viver e o trabalhar com outras pessoas mais fácil ou mais difícil.</span></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
</span><div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">(a ser continuado...)</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-26060723338387672672015-07-30T10:11:00.003-03:002015-07-30T10:11:22.918-03:00Não mate o ego, limpe-o (Parte 3)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFjJlZ77vc5ZczrsT_EJ8gkdOYtkBk1daCnFbruCQK1KxmAn8Y0hHQKTKRhR70PN63Tn5eV_SoMxjZD56lt9UgCKCIdcAWeOJdfcvGWBOqATGxmkORG2yYz-AcidnAAEuOYJqI5hyphenhyphen7oA/s1600/ego+3+port.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFjJlZ77vc5ZczrsT_EJ8gkdOYtkBk1daCnFbruCQK1KxmAn8Y0hHQKTKRhR70PN63Tn5eV_SoMxjZD56lt9UgCKCIdcAWeOJdfcvGWBOqATGxmkORG2yYz-AcidnAAEuOYJqI5hyphenhyphen7oA/s400/ego+3+port.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: tahoma; font-size: 13.3333330154419px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="color: black; display: inline; font-family: Calibri; font-size: small; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<b><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"><a href="http://espiritualidadenavida.blogspot.com/2015/06/nao-mate-o-ego-limpe-o-parte-2.html" style="color: #1155cc;" target="_blank"><span lang="PT-BR" style="color: blue;"><br /></span></a></span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt;"></span></b></div>
</div>
<div dir="ltr" style="background-color: white; color: black; font-size: 13.3333px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span lang="PT">Na canção popular, 'Modinha para Gabriela', de Dorival Caymmi e cantada por Gal Costa, é dito:</span><i><span title="I was born like this, I grew up like this, I am really like this
">Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou sempre assim</span><span title="I will always be like this, Gabriela, always Gabriela
">Vou ser sempre assim, Gabriela, sempre Gabriela</span></i><br /><span title="In my last post about not killing the ego, I was sharing about the limitations of looking at the world through a keyhole.">No meu último<span class="Apple-converted-space"> </span><em>post<span class="Apple-converted-space"> </span></em>sobre não matar o ego, eu compartilhei sobre as limitações de olhar o mundo através do buraco de uma fechadura.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="With apologies to anyone who is called Gabriela, I will use the example of this song.">Com desculpas a qualquer leitora que se chame “Gabriela”, vou usar aqui o exemplo desta canção.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="By the words, it is clear that she is stuck in her identity of Gabriela - which probably includes her body, her roles and most definitely,her story.">Pelas palavras, fica claro que ela está presa em sua identidade de Gabriela - o que provavelmente inclui seu corpo, seus papéis e, mais definitivamente, a sua história.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="She is so caught up in the idea of Gabriela that she does not believe that she can change.
">Ela está tão encerrada na idéia de “ser” Gabriela que nem acredita que pode mudar.</span><span title="She is so caught up in the idea of Gabriela that she does not believe that she can change.
"><br /></span><span title="Sometimes we get so self-absorbed, that we can't see beyond our own limitations.">Às vezes ficamos tão absortos em nós mesmos, que não conseguimos enxergar além das nossas próprias limitações.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I remember once I was preparing for a presentation and while setting up the projector, a woman who would be participating in the course, and asked me if we could have a chat about something personal.">Lembro que uma vez, eu estava me preparando para uma apresentação e quando mexia com o projetor, uma mulher participante do curso me perguntou se poderíamos ter uma conversa sobre algo pessoal.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I told her that I was busy but I would be very glad to sit with her during the break.">Eu disse a ela que eu estava ocupado, mas que ficaria muito feliz em sentar com ela durante o intervalo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="Apparently, she didn't hear me and started to tell me her story.">Aparentemente ela não me ouviu e começou a me contar sua história.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="After some time I again interrupted her and told her that I was not listening because I had to finish what I was doing and again I said that I would meet her during the break.">Depois de algum tempo, eu a interrompi e disse que não estava ouvindo porque realmente precisava terminar o que estava fazendo. Então, mais uma vez eu disse que iria encontrá-la durante o intervalo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="She continued to speak for another five minutes and I continued to do what I was doing.">Ela continuou falando por mais cinco minutos enquanto eu continuava a fazer o que eu estava fazendo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="Finally, she thanked me for giving her some time and she went away.">Finalmente, ela me agradeceu por conceder-lhe aquele tempo e foi embora.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I had no idea what she was talking about.">Eu não tinha idéia do que ela estava falando.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="When I met her in the break, I asked if she wanted to speak to me now.">Quando me encontrei com ela no intervalo, perguntei se ela queria falar comigo naquele momento.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="She said it was okay since we had spoken earlier in the morning.">Ela disse que estava tudo bem, uma vez que já tinha falado comigo mais cedo de manhã.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="Then it occurred to me, how much we can get absorbed in our stories to the point that we don't realise what is going on around us.
"><span style="background-color: yellow;"><span style="background-color: white;">Então ocorreu-me o quanto podemos estar tão absortos em nossas histórias, a ponto de não perceber o que está acontecendo ao nosso redor. (Ela falou dez minutos sem perceber que eu estava fazendo outra coisa!)</span><span style="background-color: #ffc000;"></span></span></span><span title="When we build ourselves into an identity, characterised by the song above, the Gabriela-like ego filters everything.
"><span style="background-color: white;">Quando nós nos enfiamos em uma identidade, caracterizada pela canção acima, o ego tipo-Gabriela filtra tudo.</span></span><span title="If there is offense, Gabriela is offended."><span style="background-color: white;">Se houver ofensa, Gabriela é a</span><span class="Apple-converted-space"> </span>ofendida.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="Because of insecurity, Gabriela is lost in a game of comparing herself with others, of comparing her present with her past, of comparing her present with a host of possible fantasised futures.">Se houver insegurança, Gabriela se perde no jogo de se comparar com os outros, de comparar seu presente com seu passado e o presente com uma série de possíveis futuros fantasiados.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="She tends to see others defects in the light of her own virtues and others virtues in the light of her lack of them.">Ela tende a ver os defeitos dos outros à luz de suas próprias virtudes e suas virtudes, à luz da sua falta delas.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="She needs to be right as often as she can so as to satisfy her own sense of being Gabriela.
">Ela precisa “estar certa” a maior parte das vezes, de modo a satisfazer o seu próprio senso de ser Gabriela.</span><span title="The diagram shows what we need to do in order to change constant self referencing to our own Gabriela-like egos.
">O diagrama mostra o que precisamos fazer para mudar a autoreferência constante para os nossos próprios egos tipo Gabriela.</span><span title="There are three elements that we need to introduce into our self conversations:
">Há três elementos que precisamos introduzir em nossas conversas internas:</span></span></div>
<ol style="text-align: left;">
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span title="1. I am the spiritual being, conscious energy or soul and I have a body.">Eu sou o ser espiritual - energia consciente ou alma - e eu tenho um corpo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="It is my instrument for expressing what is in me, and experiencing the result of that expression.">Ele é meu instrumento para expressar o que está em mim e experimentar o resultado dessa expressão.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="This consciousness opens the door to be able to see others as souls, and even to perceive dimensions beyond this physical one.">Esta consciência abre a porta para perceber outros como almas e até mesmo de intuir as dimensões além desta dimensão física.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="After all, if I am a spiritual energy, and not my material form, there are other questions to consider.">Afinal, se sou uma energia espiritual - e não a minha forma material - há outras questões a considerar.</span><span title="If I'm not matter, then I did not come from matter.">Se eu não sou matéria, então, eu não vim dela.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="The place we try to reach one we meditate or pray and is remembered in all religious traditions - heaven or nirvana - is a dimension of light, the home of souls.
">O lugar que tentamos chegar na meditação ou oração e que é lembrado em todas as tradições religiosas - o céu ou nirvana - é uma dimensão de luz, o lar das almas.</span></span></li>
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span title="2. I am the actor and I have many roles variously connected with my family, profession, social interactions and even culture, religion and nationality.">Eu sou o ator e eu tenho diversos papéis relacionados com a família, profissão, interações sociais e até mesmo cultura, religião e nacionalidade.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I am one and the roles are many.">Eu sou um e os papéis são muitos.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="If I have this consciousness, I can administer them better.">Se eu tiver essa consciência, posso administrá-los melhor.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="When I'm with family, I play my family roles.">Quando estou com minha família, desempenho papéis de família.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="At work, I put those particular hats on and do what I have to do.">No trabalho, eu coloco esses chapéus específicos e faço o que tenho de fazer.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="Coming from one solid identity, I can control my thoughts and feelings related to each role better.">Partindo de uma identidade sólida, eu posso controlar melhor meus pensamentos e sentimentos relacionados a cada função.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I can see that every single human being is an actor in this play of life.">Posso ver que cada ser humano é um ator nesta peça da vida.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I cannot control anyone else's roles.">Eu não posso controlar os papéis de qualquer outra pessoa.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I have to pay attention to my own roles, to see how to harmonise with those of others.
">Tenho apenas que prestar atenção aos meus próprios, para entender como harmonizar com os dos outros.</span></span></li>
<li><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span title="3. I am not my story.">Eu não sou a minha história.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I am the protagonist of it.">Eu sou o protagonista dela.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="At a particular point in my mother's pregnancy.">Em um determinado momento durante aa gravidez de minha mãe,<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I came into the womb, and started giving life to my tiny body.">eu vim para o útero e comecei a dar vida ao meu corpo minúsculo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="At another moment in the future, I will leave it.">Em outro momento futuro, vou deixá-lo.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="In this way, I can understand that I have been around before this life, and after it also, I, the soul, will continue a bigger story.">Desta forma, eu posso entender que tenho existido antes desta vida e, mesmo depois também, eu, a alma, vou continuar uma história maior.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="The story of this life is just one chapter of a book.">A história desta vida é apenas um capítulo de um livro.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="When I use this perspective, I can start to use my untapped potential to make changes in the course of this life.
">Quando eu uso essa perspectiva, eu posso começar a usar o meu potencial inexplorado para fazer mudanças no curso desta vida.</span></span></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span title="When I use this perspective, I can start to use my untapped potential to make changes in the course of this life.
"></span><span title="Using these three powerful forms of consciousness.">Utilizando estas três formas poderosas de consciência,<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I can really change the way I interact in this world, through the coordinates of the limited ego - body, roles and story.">podemos realmente mudar a forma como interagimos neste mundo, através das coordenadas do ego limitado - corpo, papéis e história.<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="In this way, I do not need to kill the ego (which would in fact mean killing those three things).">Deste modo, não precisamos matar o ego (o que de fato significaria matar essas três formas).<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span title="I have to learn to operate better through them without denying their importance.">Temos que aprender a operar melhor através dele sem negar sua importância.</span></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-66400008393293438852015-06-29T12:19:00.003-03:002018-06-18T11:25:54.825-03:00Não mate o ego, limpe-o (Parte 2)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br /></div>
<br />
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Como comentei no post anterior, o ego não é
o inimigo do empenho espiritual. A
questão está em como o usamos.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">A noção popular de ver o mundo através de
óculos coloridos é apenas uma parte da história. Muitos factores contribuem
para a cor e o formato da lente. Estes reduzem, exageram ou mesmo alteram
completamente a forma de como vemos as coisas. Nossas emoções, experiências, preferências
e hábitos se juntam no que chamamos de “ego limitado” e nos fazem crer que o
que vemos e lembramos realmente existe como tal.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Um rapaz chamado Tony costumava frequentar
nosso centro de meditação. Apesar de seu entusiasmo e progresso altos, sua
esposa estava de alguma forma contra sua participação no centro. Ele tentava
aparecer nos momentos em que sabia que não iria aborrecê-la. Finalmente, ele a
convenceu de encontrá-lo no centro depois do trabalho e explicar exatamente o
que estava fazendo. A esposa chegou antes e enquanto o esperava, ela ouviu uma
conversa entre duas mulheres na sala do lado. Elas estavam falando sobre os
doces que tinham preparado no dia anterior.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Disseram: <i>Você viu o quanto as pessoas gostavam do toli ontem?</i> (Toli
significa “doce” em Hindi.)</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5510795561696513811" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">O que a esposa ouviu: <i>Você viu o quanto as pessoas gostavam de Tony ontem</i>?</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Assim que Tony chegou, ela pulou em cima
dele:</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">- Você não disse que tinha que visitar
cidades vizinhas ontem? Eu acabei de descobrir que você estava aqui divertindo
as pessoas.</span></span></span></i></div>
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">- O quê? Eu não poderia ter estado aqui.
Passei o dia inteiro visitando clientes.</span></span></span></i></div>
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span></i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">- Não minta para mim. Vamos sair daqui.</span></span></span></i></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Nós não vemos qualquer um deles novamente.
Depois de cerca de três meses ele me ligou e lhe perguntei o que tinha
acontecido. Ele explicou que tinha esclarecido o mal-entendido da palavra toli.
Perguntei se ele queria recomeçar sua prática de meditação. Ele se recusou
dizendo que eles ficaram muito envergonhados por tudo aquilo para retomá-la.
Isto mostra como o ego limitado sob a forma de ciúme distorce e até mesmo muda
o curso dos acontecimentos.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">O ego, girando em torno de seus próprios
interesses e associações, cores, formas, até mesmo posiciona a lente da
percepção de acordo com seus caprichos. Quando a lente é limitada, é como olhar
para a realidade através do pequeno buraco de uma fechadura. Isso é mostrado no
diagrama acima:</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Os primeiros redutores de nossa perspectiva
são os sentidos físicos. Nós percebemos apenas cerca de 3 por cento do espectro
eletromagnético. Não podemos ver nada antes do vermelho e depois do violeta. Os
cães podem ouvir e cheirar melhor que podemos. Muitos insetos e pássaros
conseguem navegar devido a uma memória espacial como um mapa, melhor do que
muitos seres humanos. Os morcegos se orientam usando o sonar. Imagine-se, por
exemplo, se pudéssemos "enxergar" as vibrações das pessoas. As
vantagens seriam enormes. Em essência, o mundo que vemos, ouvimos e tocamos não
é todo o mundo que existe.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Em segundo lugar, estamos limitados devido à
consciência dos papéis que temos de desempenhar. Isto torna-se natural, devido
ao hábito. A mãe vê seus filhos como a mãe. Um chefe vê sua equipe como o
chefe. Em outras palavras, as tarefas e responsabilidades pressionam os papéis
de modo que percebemos as coisas praticamente só a partir dessa perspectiva.
Colocamos o chapéu da nossa identidade habitual e muitas vezes não conseguimos
ver além disso. Isso se estende a aspectos culturais - raça, nacionalidade,
religião e assim por diante. Como seres espirituais que estão representando
papéis através das coordenadas de nossa identidade física, não somos os nossos
papéis, somos os atores.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">O terceiro fator limitante é a nossa própria
história. Nós carregamos a memória de tudo o que passamos na infância,
adolescência, juventude e outras épocas mais adultas. Todos os eventos e as
experiências que tiramos deles, se amutuam nessa pequena janela de percepção. A
objetividade torna-se impossível enquanto tomamos a maioria de nossas
experiências de forma pessoal. Muitos de nós é como se tornassem CVs ambulantes
interagindo com outros CVs.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Por todas as razões acima, é uma algo
especial quando percebemos a mesma coisa, da mesma maneira, como uma outra
pessoa. Mais uma vez, o problema não é esta lente do ego, mas quão aberta ela é
para enxergar a realidade em todo seu esplendor. </span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Quando há um senso ilimitado do eu, toda a
porta fica aberta. Podemos ver as coisas como elas realmente são.</span></span></span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "tahoma" , "sans-serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="font-size: small;">(Mais sobre a abertura desta porta no
próximo post).</span></span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-81352100891020484222015-05-28T16:25:00.003-03:002015-05-28T16:25:40.981-03:00Não mate o ego, limpe-o (Parte 1)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuSUOnYoF96eIgTXGdiASHgaDjAiIJErzG1SNxGNjb-OgTn5FP122aVJ8Dv8iV-HV7ael2bpeoR7AlWm6vDhKA2EO3IGXgN-ZDzc1TKCymP4VsfQHJXN75AsVF3rPJd-3PSYC5hhvFXg/s1600/arrogance.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuSUOnYoF96eIgTXGdiASHgaDjAiIJErzG1SNxGNjb-OgTn5FP122aVJ8Dv8iV-HV7ael2bpeoR7AlWm6vDhKA2EO3IGXgN-ZDzc1TKCymP4VsfQHJXN75AsVF3rPJd-3PSYC5hhvFXg/s200/arrogance.jpg" width="137" /></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.2; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span id="docs-internal-guid-4f8d3fe7-9bfa-4d32-0db1-050d1ebd5aa9"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">(Este é o primeiro post de 3)</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Dizem que uma pessoa arrogante se afoga numa tempestade de chuva, porque seu nariz se enche de água. Arrogância não é o ego, mas pode ser. Explico.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">"O ego é o inimigo do crescimento espiritual</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">".</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Por muitos anos, eu acreditava nisso. Para mim e vários outros, pensava que um dos principais objetivos da prática espiritual era superá-lo. Apesar de </span><span style="background-color: #f3f3f3; font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">esforço aplicado,</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> eu não parecia chegar a lugar nenhum. Era como bater água e tentar criar manteiga. Um belo dia, tive um daqueles </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">insights</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> de mudança de paradigma. Não era uma questão de anular o ego. Tinha que simplesmente elevar a sua função.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Na melhor das hipóteses, o ego é apenas um conjunto de coordenadas que nos ajudam a navegar pela vida. Estes parâmetros, dentro dos quais o ego opera, são essenciais para a vida cotidiana. Imagine se tivéssemos que recriar a consciência dos nossos nomes, formas, endereços, gêneros, idades, profissões e relações todos os dias. Com compreensão e poder espiritual, o ego pode ser um grande agente entre nosso eu mais profundo e a realidade que se forma a nossa volta.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Na pior das hipóteses, é claro, o ego cria uma outra história. Inflacionado ou deflacionado por um senso distorcido de importância ou a falta dela, ele gera prejuízos para nós e outros. Quando a consciência "Eu sou fulano, assim e assado" levanta seu nariz para chamar a atenção, outros egos se embaralham resmungando ou murmurando, reagindo ativa ou passivamente conforme perseguem seus próprios interesses.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Se buscamos um objetivo egoísta, podemos perguntar por que outros egos não cooperam conosco. A resposta é óbvia. Cada ego limitado só pode alcançar até o limite de sua projeção. O egoísmo é apenas o ego limitado cuidando de seu próprio pequeno mundo, onde ninguém vive, apenas visita. A vida passa a ser na maior parte, egos visitando outros egos - um fluxo constante de trocas entre os mundinhos e entendimentos de cada um. Populamos nossas cabeças com outros, sem perceber que a nossa versão de todos eles e, provavelmente, de nós mesmos, só existem como algo filtrado por nossos próprios egos.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Em grego, a palavra </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ego</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> significa apenas </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Eu</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Foi provavelmente Freud que ortogou ao ego conotações mais amplas, em seu modelo estrutural da </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">psique</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Ele descreveu o ego como o mediador entre as motivações desordenadas do eu (o </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">id</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">) e a força ainda mais profunda moralizante que ele chamou de </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">super-ego</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Aí reside o problema. No seu papel de interface com a realidade, muitas vezes ele age como um lobo no comando das galinhas. É por isso que o ego se tornou sinônimo de arrogância.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Se o ego soubesse de sua função e trabalhasse para o benefício a longo prazo do eu e das outras pessoas ligadas, seria elogiado por todos. Guiado pela influência das nossas qualidades espirituais inatas e sabedoria, esse senso do eu verdadeiro serviria ao todo ao invés de apenas si mesmo. Infelizmente, ele tem sido mal interpretado e até mesmo</span><span style="background-color: white; font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> execrado</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> pelos puristas e moralistas de toda espécie. Esta foi a minha grande descoberta. Eu não tinha que matar o ego. Só quebrar suas limitações e 'purificar' a sua função. Para isso, eu precisava de um sentido mais preciso da identidade. Foi a hora do verdadeiro 'eu' se levantar.</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br class="kix-line-break" /></span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Através do meu estudo e prática da Raja Yoga eu tenho experimentado que existem basicamente dois "pólos" em que vivemos e operamos. Um gira ao redor da entidade espiritual permanente chamada </span><span style="font-size: 18px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">alma</span><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> e outro em torno da identidade física temporária - nossos corpos, papéis e "histórias" individuais. O contraste entre o que podemos chamar de consciência da alma e consciência do corpo é mostrado no diagrama a seguir:</span></span></span><br />
<span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTse1aTfjeIJu4Q8YAMDHZp4BzYOyE9cBsbiFvwbHex6pAzLDM0x1SaXy-zZCqWfzlChPmSYTfN_2KSRx39VErcO5lnK8k2KU6GdM0zMH8PRmFxskCVD72n7QjrR_-CuR4W1WN41zrw/s1600/ca+vs+cc.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTse1aTfjeIJu4Q8YAMDHZp4BzYOyE9cBsbiFvwbHex6pAzLDM0x1SaXy-zZCqWfzlChPmSYTfN_2KSRx39VErcO5lnK8k2KU6GdM0zMH8PRmFxskCVD72n7QjrR_-CuR4W1WN41zrw/s400/ca+vs+cc.JPG" width="400" /></a></div>
<span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></span>
<span id="docs-internal-guid-4f8d3fe7-9bfb-f1a2-fa10-c089f675a94f"><span style="font-size: 18px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O desenvolvimento espiritual significa limpar os filtros do senso de eu que chamamos ego. Ao fazer isso, vemos o mundo e os outros como eles realmente são e deixamos para trás nossas versões distorcidas. Esta é a liberdade que tenho procurado. Eu ainda estou trabalhando nisso.</span></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-87995634940410396642015-05-18T16:48:00.001-03:002015-05-18T16:48:08.031-03:00Quem nos dá o 'direito' de perder a calma? (Parte 2)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ5b1FOZEgN1g17YBL9vJwrbTYKNL7DGC2F8ZLVLT8K48t3M4R0avgRmysflno5iR9dEgqUZunm-BzodhSbrePQHBlEUleynG5QBClXzi31wcsZD2KMJ0ZIeeaFVv86zSpjj86lS3Dbw/s1600/reading+on+train.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ5b1FOZEgN1g17YBL9vJwrbTYKNL7DGC2F8ZLVLT8K48t3M4R0avgRmysflno5iR9dEgqUZunm-BzodhSbrePQHBlEUleynG5QBClXzi31wcsZD2KMJ0ZIeeaFVv86zSpjj86lS3Dbw/s1600/reading+on+train.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">No meu post
anterior, eu compartilhei sobre como concedemos a nós mesmos o direito de
ficarmos irritados. Ninguém mais faz isso por nós. A <span style="background-color: white;">"<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">raiva justificada",</span></span> que nos acompanha tornou-se de tal
forma incorporada em nossa cultura que quase ninguém questiona isso. Ninguém
nem aprecia seus próprios aborrecimentos, muito menos os dos outros. É
simplesmente aceito como parte da escola de pensamento que "errar é
humano". Nem mesmo acreditamos que é possível mudar o que é realmente
apenas um hábito profundamente arraigado.<br />
Se assistimos um filme esperamos automaticamente que o vilão perca tudo, que
seja morto ou ferido. Se vemos alguém que está sendo tratado injustamente
desejamos que eles consiga devolver o troco. Celebramos internamente a derrota
dos nossos inimigos, enquanto murmuramos palavras de comiseração. Em geral, há
muitos fatores, do passado, presente e futuro que contribuem para qualquer
situação. Uma mera leitura superficial não irá revelar as verdades mais
profundas que cercam os fatos aparentes. Compreendê-los nos ajudaria a
responder com mais calma.<br />
Há uma história que circulava há vários anos sobre um pai e seus três filhos em
um trem suburbano em Long Island, Nova York. Ele estava sentado cabisbaixo e
triste, totalmente inconsciente de que seus filhos estavam correndo para lá e
para cá no corredor aprontando todo tipo de travessuras. Como as pessoas
estavam voltando para casa do seu longo dia de trabalho, elas só queria um
pouco de paz e tranquilidade para cochilar ou ler.<br />
Os primeiros sinais de irritação apareceram no murmúrio de comentários
negativos entre os passageiros. Aos poucos, alguns elevaram seu tom de voz:
"Você não pode dar um jeito para controlar essas crianças?" Mas, nem
o pai nem os filhos davam a menor atenção. Elas começaram a correr e pular
ainda mais. <br />
Finalmente, a mulher atrás dele bateu agressivamente na parte de trás de seu
assento com sua guarda-chuva. "Senhor, por favor, faça algo com seus
filhos. Você não percebe que estamos extremamente incomodados?"<br />
Ele se virou tristemente e respondeu: "Eu realmente sinto muito, senhora.
Acabamos de sair do hospital. Minha esposa morreu esta tarde. Estou um pouco
perdido e não sei o que fazer."<br />
A mulher então, anunciou aos outros passageiros o que tinha acontecido.
Imediatamente eles se juntaram às crianças e começaram a brincar com elas.<br />
De maneira semelhante, há circunstâncias atenuantes em torno de muitas das
coisas que nos incomodam. O problema é que não enxergamos as necessidades dos
outros, apenas as nossas próprias.<br />
A indignação é apenas o ego com um halo. O ego finge ser tudo, mas não traz
nada a não ser o incomodo.<o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-42837877195371835912015-05-11T16:35:00.002-03:002015-05-12T12:24:53.127-03:00Quem nos dá o 'direito' de perder a calma? (Parte 1)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc2Bfq6Kefmv1PHuUaAlWrlV1My4He55wYft_tru2AK6c8XvzdpEY7brDOodQpPkI545Ht5oT0lprgfmHoM-qHZ1DEKSYU3mJDfDLA9OwDq5upiZhXN_iv3Ua4eFOOpbC3OSFxA3ZlmQ/s1600/annoyed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc2Bfq6Kefmv1PHuUaAlWrlV1My4He55wYft_tru2AK6c8XvzdpEY7brDOodQpPkI545Ht5oT0lprgfmHoM-qHZ1DEKSYU3mJDfDLA9OwDq5upiZhXN_iv3Ua4eFOOpbC3OSFxA3ZlmQ/s320/annoyed.jpg" width="295" /></a></div>
<span lang="PT-BR" style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ninguém gosta quando um outro perde sua calma. Tentamos fugir para longe
de seus gritos ou resmungões. Este 'direito’<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> de
perder a calma </span>é sempre cedido pela própria pessoa a ela mesma. Ela não
pede a permissão para ficar transtornada ou chateada. Quando é a nossa vez de
expressar o descontentamento assim, esquecemos convenientemente o impacto que
isso teria em outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Crescemos neste mundo complexo acreditando que temos este ‘direito’
diante de qualquer cena da peça da vida que não gostamos. Alguém de repente
corta na nossa frente no trânsito; esperamos uma hora por um amigo e ele não
aparece; não nos qualificamos para algo, apesar de meses de preparação; alguém
nos insulta, direta ou indiretamente ... a lista é grande. Nos defendemos
rapidamente em qualquer situação que desafia as ilusões do ego e paradoxalmente
saimos correndo quando outro se comporta do mesmo jeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mesmo sabendo que vivemos em um mundo onde tudo pode acontecer a
qualquer um a qualquer momento, não precisamos ficar abalados com tanta
facilidade. Mesmo assim, o problema é quando esse 'direito' é aliado a uma
natureza sensível ou ao perfeccionismo. Tanto os que têm uma natureza como a da
flor não-me-toque, como os prepotentes não percebem a insatisfação que geram
nos outros. Andamos em cacos de vidro com os sensíveis e fugimos dos
prepotentes, enquanto estes ficam perplexos porque não são tão bem-quistos.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma vez um amigo me disse que foi criado por uma tia que era tão
perfeccionista que nunca estava satisfeita com a própria casa. Uma parte ou
outra estava permanentemente em reforma. Quando ela morreu, ainda estava
reformando. Mesmo que ela pudesse derrubar paredes e mudar pedaços inteiros da
casa de um lado ao outro, nas partes que estavam 'prontas', ninguém podia mover
qualquer coisa, mesmo por um centímetro. O ousado que fizesse isso, estaria
imediatamente sujeito a uma palestra irada dela, sobre suas mãos sujas ou a proibição
de tocar em qualquer objeto. Todos os visitantes já sabiam que só poderiam ir
lá sob risco de ouvir gritos desagradáveis. Ela tinha todos os ‘direitos’ e
todos os outros nenhum. Na Índia, eles dizem que este tipo de raiva doméstica
seca os vasos. Certamente, havia muitas flores murchas naquela casa! Até hoje,
este amigo tem dificuldades grandes em lidar com pessoas que exibem traços de
autoritarismo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois de ouvir a história, pensei sobre como seria bom se pudéssemos
ter esse grau de atenção em nosso estado interior, como esta tia tinha em sua
casa física. Pensamentos limpos seriam naturais. A aprendizagem correta
produziria as reformas necessárias do nosso caráter. Tudo estaria em seu lugar.
Não haveria sequer a vontade de ficar chateado.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma das principais experiências que tenho recebido da minha prática de
meditação raja yoga é que quando estou mais alinhado (<i>set </i>em inglês)
internamente com as minhas qualidades inatas, torna-se muito difícil ficar
chateado (<i>upset</i>). Não é só uma questão de ter a vontade de evitar ficar
chateado. É necessária uma estabilidade interna de verdade. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Curiosamente, a palavra ‘chateado’ em hindi é ‘naraaz’. ‘Raaz’ significa
segredo. Então, ficar chateado é não entender os segredos! Poder ver o quadro
completo ajuda muito. Se nos treinarmos para conseguir ter uma perspectiva
ampla, vemos mais e compreendemos mais. Amplitude de visão traz a estabilidade.
Caso contrário, reagimos insensatamente porque não entendemos os segredos por
detrás dos acontecimentos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5510795561696513811.post-22400143286463097402015-05-03T11:40:00.004-03:002015-05-03T12:02:22.022-03:00A próxima dimensão de nós mesmos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhal7g84QOu3L2qoHjh5APKaFGuREZmkwTSh0vr5vf5KwkpCqa9rYHm6VM4JlFeDt_lQKhwsyLR4Q-qxzu4USx9w-jVouiQqlaOFayvN-4IgD5VUXumOSChT4K055r-NDFAYLx0OiefDw/s1600/drquantum+flatland2.JPG" imageanchor="1" spfieldtype="null" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhal7g84QOu3L2qoHjh5APKaFGuREZmkwTSh0vr5vf5KwkpCqa9rYHm6VM4JlFeDt_lQKhwsyLR4Q-qxzu4USx9w-jVouiQqlaOFayvN-4IgD5VUXumOSChT4K055r-NDFAYLx0OiefDw/s1600/drquantum+flatland2.JPG" height="186" spfieldtype="null" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Um desenho animado sobre ‘Dr. Quantum em sua Visita a Planolândia’ saiu como uma parte complementar do documentário sobre a visão quântica do mundo,</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">‘Quem somos nós</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">’*. Ele ilustra perfeitamente o dilema que temos como seres humanos.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Planolândia é um mundo de apenas duas dimensões habitado por linhas, círculos, quadrados, polígonos e etc. Os seres deste lugar só têm comprimento e largura. Num diálogo entre Dr. Quantum e um círculo feminino, o dilema fica bem claro. Para cima e para baixo são conceitos tão inconcebíveis, que especular a respeito de outras dimensões é proibido. A</span></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> pequena círculo tem tanta dificuldade em compreender a palavra 'acima' que ela acha que a voz que ela ouve, mas não vê,é de um fantasma, uma pessoa louca e até mesmo um deus.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A dimensão interna onde o potencial de cada ser espera sua vez, é vista por muitos com a mesma incredulidade que um círculo que tenta entender uma esfera.<br />A possibilidade de autodesenvolvimento a partir de uma compreensão profunda do ser e do mundo em que vivemos acaba sendo uma pura viagem da imaginação. Somos planolandenses tentando entender a dimensão seguinte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="PT-BR">Numa conversa que tive com um grande amigo que já foi o presidente mundial de uma das maiores empresas de tintas, ele revela a dificuldade de lidar com a próxima dimansão de nós mesmos. Ele disse: “</span><span lang="PT-BR">Não somos suficientemente conscientes para enxergar pelas relações que temos, que somos parte deste mundo. É o nível baixo da nossa consciência que reduz nossa capacidade de manter a coerência entre os valores que queremos como seres humanos e os valores que vivemos como ‘seres de negócio’?<br />Como líderes de nossas famílias, empresas e comunidades, temos a responsabilidade de começar a criar e sustentar a unidade de valores entre o que praticamos e o mundo do qual fazemos parte. Temos de nos tornar conscientes de que somos cidadãos globais que querem viver e contribuir para um mundo melhor para todos nós.”</span><span class="apple-style-span"><span lang="PT-BR" style="background: rgb(230, 236, 249);"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span lang="PT-BR">Bravíssimo!</span></span></div>
<br />
<div>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: 13.3333330154419px;">* </span>“What the Bleep do we Know”, Lord of the Wind Films, 2004 (www.whatthebleep.com)</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este texto é do meu livro, <i><a href="http://editorabk.org.br/produto/273/o-espirito-do-lider-2-ken-odonnell" spfieldtype="null">Espírito do Líder</a></i>, Vol. 2, da Editora Integrare</span></div>
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0