Andava só, ilhado pelos próprios pensamentos,
as palhas dos problemas agarradas a mim.
As mãos fechadas, o destino maior impedido.
Atirei-me no fogo do amor e vi que somente as
palhas são
consumidas.
A casca de máculas se derrete e revela o ser
intocado.
Qual é o sacrifício, se apenas o inútil se
queima?
E suas chamas iluminam o caminho reto da
plenitude.
Que perdas há?
Se a minha fortuna se acende de vez
E sua luz desfaz o poder das antigas sombras
endeusadas no altar de uma mente cega.
No espelho do saber, apenas a verdade se
reflete dignamente
Apenas aquele que se livra da carga tem a
leveza de se ver.
Do meu livro: Reflexões
para uma vida plena
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